terça-feira, 18 de março de 2014

"As coisas estão um pouco fora de controle, tenho pensado em você tempo demais. Eu lamento que seu medo de me magoar seja sua passagem só de ida. Sou o que poderia ter sido e não fui. Sem arrependimentos. A coragem se manifesta a partir da nossa sinceridade, quando sabemos realmente aquilo que queremos tudo fica mais fácil, nos libertamos das amarras que prendem nossos sentimentos e podemos dar ao outro aquilo que temos de melhor. Faltou coragem e não vontade."

domingo, 16 de março de 2014

"Eu estaria mentindo se falasse que seu sorriso não mexe comigo."

"Amar não é tão difícil. O complicado é encontrar um amor que te faça bem, que não te desequilibre, que não te desestruture, que não te coloque para baixo. Um amor que seja um porto seguro. E que não tenha que disputar, que não te encare como rival, que não veja a relação como um jogo, uma guerra, um campo de batalha." Clarissa Corrêa

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

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E se me perguntarem se me arrependo de ter colecionado tantos relacionamentos falidos, passado noites aos prantos por quem não merecia sequer meu sorriso, quiçá minhas lágrimas ou não ter me casado quando a paixão me arrebatou pela primeira vez, eu respondo "claro que não". Mil vezes. Bem alto. A vida está aí para errar e aprender, não para se arrepender. Nenhuma relação é em vão. Cabe-nos ter sabedoria para enxergar e expelir dela o que nos fará crescer. Amadurecer. Ser melhores. A bagagem que carrego é parte do que me tornei, então, ao invés de arrependimento, sinto gratidão. Sou grata, sim, por ter dado a cara à tapa e, ao coração, experiências. Após tantas tentativas, relacionamentos findados, choros, sentimentos e ressentimentos, hoje sei, exatamente, o que espero do amor. Está nítido. Transparente. Límpido. Mais do que isso, agora sei, perfeitamente o que devo oferecer. Percebi, com o tempo, que nós complicamos o amor. E o amor não pode ser algo complexo, mas, sim, simples. Leve. Que chegue trazendo paz e certeza. Que flua naturalmente. Compreendi que não existe amor duradouro sem parceria. Ela é um dos elementos básicos, mas fundamentais para dar "liga" a essa receita deliciosa. Afinal, qual o sentido de caminhar junto se, no fundo, se está só. Entendi que amar é desbravar rumo ao desconhecido. Explorar o que o outro tem a oferecer e, em troca, entregar tudo o que temos de melhor. E bonito. E sincero. Amor é troca. Se não for troca, não agrega. E se não agrega, esvai-se. É só uma questão de tempo. Descobri que o amor não pode ser egoísta. É desejar ao outro a mesma felicidade que almejamos para nós. É ter vontade de proporcioná-la, de fazer parte dela. Amor é saber fazer concessões. É ponderar. É ter a humildade de se colocar no lugar do outro. De se permitir abrir os olhos para enxergar outro ponto de vista. Amor, de fato, é coisa de gente valente. De gente autêntica. Quem não consegue expor seus sentimentos, guardando-os no porão do coração, só afasta quem se ama. Amar, concluí, finalmente, não é uma disputa de egos. É não esperar - nem desejar - ser colocado em um pedestal, onde o outro passe a te idolatrar, porque amar não tem nada a ver com estar acima ou abaixo. Amar é estar ao lado. Sempre. E, tendo aprendido tanto, crescido tanto, melhorado tanto, é que digo que se me perguntarem se tenho guardado alguns arrependimentos, responderei "claro que não". Mil vezes. Bem alto. Milena Pelinson

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Despedida.

Há algo de triste por ser despedida e complacente por ser recomeço. É a vida se mostrando maior e mais forte que nossos planos extraviados e expectativas falidas. É o mundo provando que cada ganho e cada perda, na verdade, é só lição. Pra sermos melhores pros outros. Pra nós. Melhores agora, daqui em diante. E deixar os erros e falhas no passado, pois seria impossível carregar tanta coisa nova misturada com pretéritos. Se despedir e recomeçar é a lei do fim das fases. Recolha suas saudades da maneira mais tolerável possível e aceite seguir as regras de Deus, ou do acaso, tanto faz.. apenas siga em frente, recomece.

sábado, 13 de julho de 2013

"Ela é solteira. Não sozinha. Ela pinta as unhas de vermelho quando quer. Mas, também, sabe deixar as unhas em cacos quando dá vontade. Esbanja esquisitices ao falar dos seriados prediletos. E se cala quando o assunto é sobre o porquê dela não ter namorado. Ela usa vestidos de tricô, daqueles clichês para tomar chá quando o tempo é frio. E bebe cervejas em canecas, como homens pré-históricos. Ela ri de palavrões e de piadas de humor negro. Mas, também, se derrete mais do que picolé em frigideira quando recebe um SMS romântico de madrugada. Mas por que não namora? Ela acorda, escova os dentes de quem já usou aparelho, toma chocolate quente, se arruma e vai trabalhar. Prefere usar preto. Mas desbanca qualquer havaiana bonita quando inova em alguma vestimenta cheia de flores coloridas. Ela é linda e desconversa. Fala do tempo, do futebol, da novela, da mãe, da crise do Paraguai e do Joseph Gordon-Levitt. Mas por que tu não namoras? Quando o assunto é sexo, ela fala menos do que escuta. Escuta com os ouvidos, com os olhos, com a boca e com os pêlos da coxa. Transa menos do que deseja. E sabe esconder alguma aspirante a Sônia Braga dentro daquele decote comportado. Ela curte os Beatles, os Novos Baianos, Caetano e o Cícero. E fala que eu tenho péssimo tom de voz. Lê Caio, Keroauc, Fante e Gabito. Mas diz que, também, gosta das minhas histórias. É estranha, também. Assumo. Corta o cabelo de acordo com as fases da lua e gosta de comer macarrão com feijão. Gosta de umas bandas que ninguém conhece e chora com as histórias do Nicholas Sparks. Liga o ar condicionado porque gosta de dormir sentindo frio e acaba repousando feito uma esquimó com meias e edredom. Uma linda esquimó, por sinal. Não sabe usar o celular. Costuma atender as ligações somente após a quarta tentativa de chamada. Não, ela não ignora. Ela perde tempo é procurando o celular na bolsa, debaixo da cama ou na pia do banheiro. Mas, vez em quando, ela sabe ignorar também. Não sabe dançar. Recusa os convites, mas adora ser convidada. Odeia batom e gosta de brincos de pena. Mas por que ninguém conseguiu ultrapassar esse muro de Berlim que você ergueu no teu peito? Ela desconversa. Ri de canto de boca e me pergunta se eu fumo tentando desviar o assunto pra longe. Eu insisto. Falo coisas demodês e jogo no ar o fato de que eu a acho perfeita. Ela empina o nariz fino, me lança seus olhos verdes escuro e ajeita-se sobre a mesa. Muda o tom e me fala: “Porque eu não quero”. E eu rio sem graça da minha maldita ideia de achar que todo mundo quer ter alguém para dividir os brownies." Hugo Rodrigues

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada." Martha Medeiros

domingo, 21 de abril de 2013

Perdoe-se.

"Sinto dizer: desapontar pessoas faz tão parte da vida quanto tomar café. Leio e releio esta frase e engulo seco. Minha alma está de dieta. Não cabe em mim o peso de mais uma cara amarrada. Decepções não acontecem porque deixamos de fazer a lguma coisa para alguém ou porque não somos como a imagem que projetaram de nós. A verdade é que as pessoas (nas quais me incluo) não sabem o que querem de si mesmas e jogam suas frustrações nas costas do outro. Em cima de alguém que obrigatoriamente deveria ter a resposta. Mentira minha? Não creio. E não há resposta na última página, sua verdade não está em ninguém (a não ser em você mesma), a decepção te engole, a culpa inflama, dias e noites são perdidos por emoções não conferidas no guichê. Vamos simplificar? Pegue a senha e aguarde. Pessoas sempre se decepcionarão com você. Pessoas sempre se apaixonarão por você. O importante é: não permita nunca que VOCÊ se decepcione, pois só VOCÊ tem o poder de fazer isso". Fernanda Mello - Princesa de Rua