quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Não tenho a pretensão de ser lembrada como parte fundamental da vida de ninguém, mas ser esquecida como um livro velho jogado em algum canto no quartinho de bagunça me faz querer que nada nunca tivesse acontecido...


Queria ser como um Cd antigo. Aquele que apesar de ultrapassado te faz voltar na adolescência, época em que sua rebeldia se aliava a refrões agudos e longos solos de guitarra. Queria ser a emoção do seu primeiro beijo, quando suas maõs suavam e você temia não saber o que fazer. Queria ser a partida final de um campeonato de futebol, onde seu time tem a chance de ser campeão e isso faz seu coração acelerar. Ou melhor queria ser o seu primeiro carro, aquela sensação de liberdade e independencia que aumenta a cada kilometro rodado. Queria ser tudo, e de tanto querer vi que não fui nada... Para ser lembrado de VERDADE não basta os beijos calorosos e nem olhar fundo um nos olhos do outro, é preciso mais que isso. Estão nos pequenos detalhes de madrugada... na forma como aperta o travesseiro ao dormir e nas lágrimas contidas em um momento de despedida...

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